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Santa Cruz 1 x 2 ASA na Série D 2022

Com 1 empate e 1 derrota, o tricolor volta a campo em 11 dias. Foto: Rafael Melo/Santa Cruz.

A torcida do Santa Cruz atendeu ao chamado, mas não houve a contrapartida, nem da direção e nem do time. No Arruda, com a massa a caminho da primeira apresentação do tricolor como mandante nesta Série D, a entrada foi um caos, com muita gente entrando com o jogo já rolando. Aliás, com muito tempo de jogo.

O 2º tempo já havia começado e ainda havia uma longa fila no portão 7 do anel inferior. É válido demais chamar a sua torcida para o jogo, com campanhas de marketing, mas não oferecer o mínimo de comodidade no acesso mostra porque a gente ficou tanto pra trás – neste caso, o plural se deve à rotina das três grandes torcidas em seus estádios.

Ao todo, foram 19.955 torcedores, em mais uma prova da disparidade do Santa em relação à 4ª divisão, onde o time foi parar pela segunda vez. Falando do time, deste novo time, a falta de pontaria foi algo inacreditável no sábado, numa atuação tecnicamente horrorosa, mesmo com a ressalva sobre o nível da competição. O ASA de Arapiraca, que havia sido o único vitorioso no Grupo A4 na rodada de abertura, veio com um conjunto ajustado e ainda contou com o próprio mandante para abrir o placar, num gol contra bizarro do zagueiro Alex Alves.

Já na reta final, sem produzir bem, o Santa teve um pênalti a favor, com Furtado empatando. No embalo da arquibancada, os corais tentaram a virada, mas sem coordenação e se expondo além do necessário. Aos 42 minutos, num contragolpe, Roger Gaúcho foi acionado entre três adversários e definiu a vitória alagoana por 2 x 1, o primeiro triunfo na história do confronto. Numa fase com 14 rodadas e 4 vagas no mata-mata, o Santa tem tempo de recuperação, mas o futebol está aquém. E o calor da arquibancada, apesar de evidente, ainda não é suficiente…

Escalação do Santa Cruz
Kléver; Marcos Martins, Júnior Sergipano, Alex Alves e Dudu Mandai (Ítalo Silva); Rodrigo Yuri, Tarcísio e Wescley (Raphael Macena); Ariel (Esquerdinha), Matheuzinho (Fabrício) e Rafael Furtado (João Cardoso). Técnico: Leston Júnior

Escalação do ASA
Railson; Michel, Benedito, Cristian e Assis; Fidélis, Edson Magal (Magdiel), Gutti (Everton) e Roger Gaúcho; Lucas Gaspar (Matheuzinho) e Xande (Marcinho). Técnico: Maurício Copertino

Os oito jogos na história do confronto (7V do tricolor e 1V alvinegra)
1º) 15/10/1964 – Santa Cruz 2 x 1 ASA (Amistoso)
2º) 08/11/1970 – ASA 0 x 3 Santa Cruz (Amistoso)
3º) 15/10/1978 – ASA 1 x 3 Santa Cruz (Amistoso)
4º) 20/03/1983 – ASA 0 x 3 Santa Cruz (Amistoso)
5º) 04/05/1983 – Santa Cruz 3 x 1 ASA (Amistoso)
6º) 06/12/1994 – ASA 1 x 3 Santa Cruz (Nordestão)
7º) 14/07/2000 – ASA 1 x 3 Santa Cruz (Amistoso)
8º) 23/04/2022 – Santa Cruz 1 x 2 ASA (Série D)

Leia mais sobre o assunto
A tabela de jogos do Santa Cruz no Campeonato Brasileiro da Série D de 2022

Abaixo, um vídeo da própria torcida coral sobre o tamanho da fila com o jogo já iniciado.


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