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Laís Torres/CBF

Os presidentes dos 20 clubes da Série A se reuniram na CBF para mais uma etapa do processo licitatório sobre a venda dos direitos internacionais de transmissão, além das placas publicitárias de campo do Campeonato Brasileiro de 2019. No encontro, em 7 de fevereiro, os presidentes de Bahia (Guilherme Bellintani), Ceará (Robinson de Castro), Fortaleza (Marcelo Paz) e CSA (Rafael Tenório) debateram os próximos passos, com novidades às Séries A e B.

Embora a negociação seja exclusivamente sobre a primeira divisão, a segunda tende a ser beneficiada a partir da decisão do diretor executivo da CBF, Rogério Caboclo – na verdade, o presidente eleito da entidade, com mandato a partir de abril. Em nota, informou que a “CBF não terá participação financeira nas receitas provenientes dos contratos em questão e direcionará aos clubes da Série B do Campeonato Brasileiro, a cada ano, o percentual de 10% a que a entidade tem direito”.

Cada propriedade (direitos de tevê e placas) teve duas propostas aprovadas para seguir na disputa. Segundo o blog do jornalista Rodrigo Mattos, do UOL, a maior seria do fundo de investimentos Prudente, com R$ 3 bilhões por dez anos – a outra teria valor semelhante, mas por um período menor. Cruzando esse dado com informações anteriores, como a divisão igualitária, dita por Evandro Carvalho (sim, ele mesmo) em maio de 2018, e novas informações, como o repasse à segundona, vamos a uma projeção sobre a divisão desta nova receita.

R$ 3 bilhões, o valor total do contrato (de 2019 a 2028)

R$ 300 milhões, o valor por edição do Brasileirão

90% para os 20 clubes da Série A (R$ 270 mi anuais, sendo R$ 13,5 milhões para cada time)
Nordestinos beneficiados em 2019: Bahia, Ceará, Fortaleza e CSA

10% para os 20 clubes da Série B (R$ 30 mi anuais, sendo R$ 1,5 milhão para cada time)
Nordestinos beneficiados em 2019: Sport, Vitória e CRB

Obs. As propostas serão avaliadas pela consultoria Ernst & Young, contratada para checar as garantias financeiras das empresas. Só depois disso haverá a resposta final – as duas principais divisões nacionais começam no fim de abril. Há um ano, a CBF chegou a firmar um contrato de R$ 550 milhões por 4 anos (137,5 mi por edição), mas a empresa não cumpriu a sua parte.

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Laís Torres/CBF


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