A vitória do Palmeiras encerrou oficialmente a temporada “2020”. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.
Vencendo o Grêmio lá e lô, o Palmeiras conquistou a Copa do Brasil de 2020, com a campanha invicta mostrando, mais uma vez, a eficiência do time alviverde na temporada. Na decisão, a defesa se mostrou sólida e o sistema ofensivo foi eficiente, fazendo 1 x 0 na ida, em Porto Alegre, e 2 x 0 na volta, em São Paulo – com o goleiro Paulo Victor destoando bastante pelo lado dos gaúchos. No Allianz Parque, o triunfo alviverde veio, claro, em dois contragolpes. Ambos executados no segundo tempo, através do atacante Wesley, aos 7, e do volante Gabriel Menino, aos 39.
Tetracampeão da copa nacional, o verdão somou o terceiro título oficial em “2020”, ano marcado por um time ajustado, fulminante nos contragolpes. Plasticamente, não é o melhor desempenho possível (para o elenco), mas o nível de competitividade é indiscutível. Mesclando nomes experientes e vários bons valores, o Palmeiras foi campeão paulista (após 12 anos), campeão da Libertadores (após 21 anos) e agora faturou a Copa do Brasil (após 5 anos).
Há 27 anos o clube não conquistava três títulos numa temporada. Em 1993 venceu a Série A, o Rio-São Paulo e o Paulistão, no início da parceria com a Parmalat – agora, o clube volta a ser um foco de enorme investimento via Crefisa. Na história, foi o 15º título nacional de elite do Palmeiras, com 10 taças do Brasileirão, 4 da Copa do Brasil e 1 da Copa dos Campeões, ampliando o recorde – o Flamengo vem em segundo, com três taças a menos neste contexto.
Escalação do Palmeiras na decisão
Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Alan Empereur e Viña; Felipe Melo, Zé Rafael (Patrick de Paula) e Raphael Veiga (Mayke); Rony, Luiz Adriano (Willian) e Wesley (Gabriel Menino). Técnico: Abel Ferreira
Campanha do título do Palmeiras (8 jogos; 6V, 2E e 0D; 15 GP e 4 GC)*
5ª fase (oitavas) – vs Bragantino (3 x 1 e 1 x 0)
6ª fase (quartas) – vs Ceará (3 x 0 e 2 x 2)
7ª fase (semifinal) – vs América-MG (1 x 1 e 2 x 0)
8ª fase (final) – vs Grêmio (1 x 0 e 2 x 0)
* Como disputou a Libertadores, estreou já na 5ª fase da copa nacional
Obs. Com o título, o Palmeiras terminou o torneio acumulando R$ 66,9 milhões em quatro fases, enquanto o Grêmio, o vice, ganhou R$ 34,9 milhões. Na final, a diferença na premiação foi de R$ 32 mi, com 54 mi pelo título e 22 mi pelo vice. Em 2021 o verdão vai à Libertadores pela 21ª vez.
Ranking da Copa do Brasil de 1989 a 2020, por time (+títulos, +vices, +semifinais)
1º) 6-2-3 – Cruzeiro
2º) 5-4-6 – Grêmio
3º) 4-1-4 – Palmeiras
4º) 3-4-6 – Flamengo
5º) 3-3-1 – Corinthians
6º) 1-2-2 – Fluminense e Inter
8º) 1-1-6 – Vasco
9º) 1-1-3 – Santos
10º) 1-1-2 – Atlético-MG e Sport
12º) 1-1-0 – Athletico-PR
13º) 1-0-1 – Criciúma
14º) 1-0-0 – Juventude, Paulista e Santo André
17º) 0-2-3 – Coritiba
18º) 0-1-4 – São Paulo
19º) 0-1-3 – Botafogo e Goiás
21º) 0-1-2 – Ceará
22º) 0-1-1 – Brasiliense e Vitória
24º) 0-1-0 – Figueirense
25º) 0-0-1 – América-MG, Atlético-GO, Avaí, Ipatinga, Linhares, Náutico, Ponte Preta, Remo e 15 de Campo Bom-RS
Ranking da Copa do Brasil de 1989 a 2020, por estado (+títulos, +vices, +semifinais)
1º) 10-6-13 – São Paulo
2º) 7-6-9 – Rio Grande do Sul
3º) 7-3-7 – Minas Gerais
4º) 5-8-17 – Rio de Janeiro
5º) 1-3-3 – Paraná
6º) 1-1-3 – Pernambuco
7º) 1-1-2 – Santa Catarina
8º) 0-1-4 – Goiás
9º) 0-1-2 – Ceará
10º) 0-1-1 – Bahia e Distrito Federal
12º) 0-0-1 – Espírito Santo e Pará
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