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O conselho técnico para a nova edição do Campeonato Brasileiro. Imagens: CBF/reprodução.

Os 20 clubes da Série A de 2020 definiram os últimos detalhes da competição durante o conselho arbitral oficial, incluindo debates sobre nº de atletas inscritos e regras financeiras e desportivas. Por sinal, será interessante acompanhar este ponto na competição.

O Campeonato Brasileiro desta temporada, programado de maio a dezembro, segue com quatro participantes do Nordeste, Bahia, Ceará, Fortaleza e Sport. Apenas os representantes de Salvador e Recife enviaram os respectivos presidentes, Guilherme Bellintani e Milton Bivar. Dos 20 participantes, 14 tiveram os seus mandatários presentes na sede da CBF, no Rio de Janeiro – os demais enviaram diretores. Abaixo, algumas decisões votadas no Arbitral, decididas por maioria de votos.

Proibição da venda de mando
Por maioria de votos, os clubes decidiram impedir a venda de mando de campo em todas as 38 rodadas da Série A – antes havia o veto só nas últimas 5. Então, mudanças como a realizada em CSA x Flamengo, pela 9ª rodada de 2019, que foi do Rei Pelé (AL) para o Mané Garrincha (DF), estão vetadas. Agora, só em “casos excepcionais”, devido a problemas nos estádios indicados (no estado-sede). Resta ver a precisão desta exceção, para que a regra seja efetivamente cumprida.

Redução no limite de inscrições de jogadores
Durante a competição, cada clube vai poder inscrever no máximo 40 jogadores, 5 a menos que a edição anterior – esse tipo de limite também existe nas Séries B e C. Na prática, esse número precisa ser somado ao número de trocas possíveis na elite – e esta media aumentou de 5 para 8. Ou seja, o total possível caiu de até 50 nomes para 48 – com limite até a 22ª rodada. Não mudou muito, né?

Início do Fair Play Financeiro
Neste caso, o texto já chegou elaborado. Como orientação, começam a valer as primeiras medidas de combate a gastos desmedidos nos clubes – visando a prática de gestão e transparência. Segundo a CBF, “compreendendo a dimensão e as características únicas do futebol brasileiro”, o modelo será inserido ao longo de 4 anos, com a aplicação das punições a partir de 2022. Vale pontuar que o “Fair Play Financeiro” (FPF) é diferente do “Fair Play Trabalhista” (FPT). Um limita os investimentos dos clubes, evitando a negativação. O outro regula atraso de salários no futebol profissional.

Regulamento mantido
A fórmula é a mesma desde 2006, com 20 clubes e pontos corridos, com 38 jogos para cada time. Os 6 primeiros vão à Libertadores – quatro deles na fase de grupos – e os 4 últimos são rebaixados. Ainda existem 6 vagas para a Sul-Americana, destinadas aos clubes seguintes à Libertadores.

Os 20 participantes em 2020
Athletico (PR), Atlético-GO, Atlético (MG), Bahia (BA), Botafogo (RJ), Ceará (CE), Corinthians (SP), Coritiba (PR), Flamengo (RJ), Fluminense (RJ), Fortaleza (CE), Goiás (GO), Grêmio (RS), Internacional (RS), Palmeiras (SP), Red Bull Bragantino (SP), Santos (SP), São Paulo (SP), Sport (PE) e Vasco (RJ).

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