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Lacerdão e Cornélio em 2020, os únicos do interior com capacidade mínima para a reta final.

O árbitro de vídeo será utilizado nos últimos seis jogos do Campeonato Pernambucano de 2020, todos pelo mata-mata, num aporte da FPF após o patrocínio firmado para a competição – link abaixo. Sou favorável à ajuda da tecnologia para evitar imprecisões, mas resta saber como será a estrutura nos estádios locais.

São 10 clubes e 8 estádios. Ficam de fora o Carneirão, em Vitória de Santo Antão, devido à interdição total de quase quatro anos, que vem obrigando a Acadêmica Vitória a mandar os seus jogos na Arena Pernambuco, a 39 km – local que já recebe o estreante Retrô. Já o Arthur Tavares, em Bonito, também municipal, ainda não tem a estrutura mínima exigida pela FPF para a Série A1 (cabines, iluminação etc), fazendo com que o Decisão tenha que se deslocar até Caruaru, a 45 km, para dividir o Lacerdão com o Central.

Sobre a implantação do VAR, a situação tende a ser mais cômoda nos quatro estádios da região metropolitana – embora o presidente da FPF, Evandro Carvalho, tenha apontado a estrutura dos Aflitos e da Ilha como empecilho em 2019 (sem VAR). A Ilha, aliás, terá o VAR no Brasileirão. O entrave, então, fica no interior, com quatro palcos possíveis até as quartas – o regulamento, através do artigo 19, só determina mínimo de 10 mil lugares a partir da semi.

Ou seja, o Vianão (Afogados da Ingazeira) e o Paulo Coelho (Petrolina) só iriam até a primeira eliminatória. Depois, em caso de classificação, os times teriam que se deslocar aos estádios mais próximos. Respectivamente, Lacerdão e Cornélio. Salgueiro já recebeu o VAR uma vez, na polêmica decisão de 2017 – na ocasião, o recurso estava em fase de testes, sob autorização da Fifa. A falta de um ângulo melhor na linha de fundo impossibilitou a precisão sobre a cobrança de escanteio (a bola saiu ou não?). Ali, o árbitro de vídeo custou R$ 100 mil. Agora, R$ 66 mil.

Possível parceria na captação de imagens
Em relação à estrutura, um adendo seria a utilização das imagens da Globo Nordeste, com know-how de transmissão em todos os estádios desta edição. E o posicionamento das câmeras extras? Em estruturas provisórias, possivelmente. Desde já, fica a expectativa para a um estudo com antecedência da entidade e da empresa responsável, para evitar qualquer tipo de empecilho na aplicação. Com o anúncio, o VAR precisa ocorrer, necessariamente, nos dois jogos das quartas de final (3º x 6º e 4º x 5º), nos dois jogos da semi e na decisão, a única fase em ida e volta.

A capacidade dos estádios liberados no Estadual 2020* (cidade; mandante)
55.582 – Arruda (Recife; Santa Cruz)
45.500 – Arena Pernambuco (São Lourenço; Retrô e Vitória)
30.000 – Ilha do Retiro (Recife; Sport)
16.948 – Aflitos (Recife; Náutico)**
16.000 – Lacerdão (Caruaru; Central e Decisão)
12.070 – Cornélio de Barros (Salgueiro; Salgueiro)
5.000 – Paulo Coelho (Petrolina; Petrolina)
2.000 – Valdemar Viana (Afogados; Afogados)
* A capacidade máxima: Arruda 60.044, Ilha 32.983 e Aflitos 19.600
** Na 1ª rodada o Corpo de Bombeiros liberou apenas 11.780 pessoas

A capacidade dos estádios vetados (cidade; mandante)
10.000 – Carneirão (Vitória de Santo Antão; Vitória)
4.000 – Arthur Tavares (Bonito; Decisão)

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