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A reta final do chaveamento da 60ª edição da Libertadores, com 4 brasileiros.

Restam oito clubes na disputa pelo título da Taça Libertadores da América de 2019. O Cerro Porteño, do Paraguai, é o único que jamais conquistou o torneio. Ou seja, haja tradição em campo, com 18 títulos envolvidos. Mais. Há a possibilidade de um Superclássico Argentino na semifinal e a garantia, desde já, de um brasileiro na decisão em Santiago, na estreia da “final única”.

De lado esquerdo do chaveamento são dois argentinos, um paraguaio e um equatoriano. No direito, os quatro brasileiros, com duelos tradicionais – SP x RS e RS x RJ. Assim, o país volta à decisão após dois anos – desde o triunfo gremista. Em 60 anos, será a 32ª final com presença brazuca, incluindo dois anos em que a disputa foi 100% nacional – em 2005 e 2006, com campeão e vice.

Em relação à premiação, cada clube já acumula US$ 5,25 milhões em cotas, contando fase de grupos, oitavas e quartas – convertendo, quase R$ 20 milhões. A vaga na semi vale mais US$ 1,75 mi (R$ 6,6 mi). A seguir, observações do blog sobre os quatro confrontos, as respectivas campanhas e o melhor desempenho de cada um na história da Liberta. Em relação às datas, os jogos desta fase vão acontecer em agosto, com a ida entre 20 e 22 e a volta entre 27 e 29.

Cerro Porteño (PAR) x River Plate (ARG)
Atual campeão, o River segue invicto, embora tenha empatado 6x em 8 jogos. Contudo, é um time experiente e com “casca” de título internacional – neste ano, já faturou a Recopa. Já o Cerro, mesmo com dezenas de participações, ainda busca a taça já levantada pelo grande rival, o Olimpia (3x).

Cerro – 5V, 2E e 1D (semifinalista, 6x; 1973, 1978, 1993, 1998, 1999 e 2011)
River Plate – 2V, 6E e 0D (campeão, 4x; 1986, 1996, 2015 e 2018)
Ida no Monumental de Nuñez (Buenos Aires) e volta no Nueva Olla (Assunção)

Boca Juniors (ARG) x LDU (EQU)
Nesta fase, o Boca poderá utilizar o volante italiano De Rossi, de 36 anos, uma contratação surpreendente. Em 18 anos de carreira, o jogador só havia atuado na Roma (616x). Embora a Liga de Quito seja regular na competição, o Boca mostrou força nas oitavas – lá e lô no Athletico.

Boca – 5V, 2E e 1D (campeão, 6x; 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007)
LDU – 4V, 2E e 2D (campeão, 1x; 2008)
Ida no Casa Blanca (Quito) e volta na Bombonera (Buenos Aires)

Palmeiras (BRA) x Grêmio (BRA)
Felipão completa 70 anos em novembro. E o técnico é o grande personagem deste confronto, pois foi campeão da Libertadores pelos dois na década de 1990 – Grêmio em 95 e Palmeiras em 99. Por sinal, este duelo foi épico em 1995, com o Grêmio fazendo 5 x 0 na ida e o Palmeiras 5 x 1 na volta.

Palmeiras – 6V, 1E e 1D (campeão, 1x; 1999)
Grêmio – 5V, 1E e 2D (campeão, 3x; 1983, 1995 e 2017)
Ida na Arena do Grêmio e volta no Allianz Parque

Internacional (BRA) x Flamengo (BRA)
Entre os oito, o Fla é o clube de maior capacidade de investimento. Em 2019, o clube já gastou R$ 190 milhões em reforços. A meta é pesada, mirando títulos da América e da Série A. A pressão, claro, é proporcional. Já o Inter de Guerrero (ex-Fla) vai avançando bem nas copas (BR e Liberta).

Inter – 6V, 2E e 0D (campeão, 2x; 2006 e 2010)
Flamengo – 4V, 1E e 3D (campeão, 1x; 1981)
Ida no Maracanã (21/08) e volta no Beira-Rio (28/08)

Pitacos para os classificados à semifinal
River Plate x Boca Juniors e Grêmio x Flamengo.

Nº de finais na Libertadores entre os brasileiros até 2018 (entre parênteses, os títulos)
6x – São Paulo (3)
5x – Grêmio (3)
4x – Santos (3), Cruzeiro (2) e Palmeiras (1)
3x – Internacional (2)
1x – Flamengo (1), Vasco (1), Corinthians (1), Atlético-MG (1), São Caetano (0), Athletico-PR (0) e Fluminense (0)

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