Anúncio da Betnacional
Compartilhe!

O meia entrou no 2T e comemorou o seu 1º gol pelo rubro-negro. Foto: Anderson Stevens/Sport.

O Sport venceu pela 2ª vez seguida na Copa do Nordeste, exercendo o mando de campo nos dois jogos na Ilha do Retiro. Em ambos, com dificuldade. No primeiro, diante do Náutico, o cenário natural de um clássico, o primeiro do ano. Neste agora, contra o Sousa da Paraíba, seguiu o peso da ausência das duas revelações negociadas, Gustavo e Mikael. Mas sobretudo a falta do centroavante, que por sinal estreou na Série A da Itália, pela Salernitana, na véspera.

Bastou um desafio técnico um pouco acima do Pernambucano (vs Sete, Retrô e Vera Cruz) para observar a diferença sobre ter uma referência de qualidade na área, com ótimo potencial de finalização. Ainda sem poder contar com os reforços para a “camisa 9”, com Parraguez ou Rodrigão (?!), Florentín vai buscando alternativas, incluindo mudanças na postura do time.

Foi assim em quase toda a noite, com apenas 691 torcedores, num reflexo do arrocho para ter acesso ao estádio, com testes feitos no dia. No 1T, uma atuação fraca, com vaias. No 2T, aplausos tímidos após a vitória por 1 x 0. Afinal, o único gol saiu só aos 25, com o meia Alanzinho tabelando com Juba numa mudança interessante pelo lado esquerdo. Depois, pouca verticalidade e alguma tensão até os 50 minutos, mesmo com um a mais.

O resultado foi importantíssimo para a sequência da Lampions, com jogos fora de casa a seguir, mas com 6 pontos em 9 disputados e firme no G4 do Grupo A. Para a tabela, é algo indiscutível. Em relação desempenho, segue abaixo – mesmo consciente de que existem peças, sobretudo no meio-campo, para encorpoar a equipe. Curiosamente, as piores formações nos últimos jogos foram as do 1T, com melhora após alterações no 2T, caso de Alanzinho desta vez – vejo como exceção no 1T só Everton Felipe. Três pontos e pouca bola.

Escalação do Sport (melhores: 1 Alanzinho, 2 Everton Felipe e 3 Blas)
Mailson; Ewerthon, Rafael Thyere, Chico e Sander (Alanzinho); Ronaldo Henrique, Pedro Victor (Blas Cáceres) e Everton Felipe (Ítalo); Jáderson (Cristiano), Luciano Juba e Flávio Souza. Técnico: Gustavo Florentín

Escalação do Sousa (melhor: Jó Boys; pior: Daniel)
Ricardo; Iranilson, Jeferson, Marcelo Duarte e Vinícius Carequinha; Doda (Rodrigo Poty), Juninho Paraíba, Daniel Costa e Esquedinha (Weder); André Victor (Arthur Santos) e Jó Boy (Romeu). Técnico: Tardelly Abrantes

Os três confrontos na história, todos pelo Nordestão (1V do leão e 1E)
1º) 20/01/2013 – Sousa 1 x 1 Sport (Marizão)
2º) 06/02/2013 – Sport 6 x 1 Sousa (Ilha do Retiro)
3º) 08/02/2022 – Sport 1 x 0 Sousa (Ilha do Retiro)

As campanhas do Sport na volta do Nordestão
2013 – Quartas (3V, 5E e 0D)
2014 – Campeão (6V, 3E e 3D)
2015 – Semifinal (4V, 2E e 4D)
2016 – Semifinal (5V, 2E e 3D)
2017 – Vice (6V, 2E e 4D)
2018 – não participou
2019 – não participou
2020 – Quartas (2V, 5E e 2D)
2021 – Fase de grupos (1V, 3E e 4D)
2022 – Fase de grupos (2V, 0E e 1D, em andamento)

Leia mais sobre o assunto
A premiação do Nordestão de 2022 será de R$ 31,56 milhões; confira as cotas

O ranking com os 30 clubes mais valiosos do Brasil; Sport é o 3º mais valioso do NE

Abaixo, assista ao gol do jogo, num vídeo do perfil da Copa do Nordeste.


Compartilhe!