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Fábio Will/Clube do Remo

O jogo no sábado foi movimentado, mas tecnicamente esteve aquém. A situação do gramado do Mangueirão, bastante encharcado, também foi determinante para isso. Neste cenário, ainda em busca de um melhor desempenho ofensivo, o Santa Cruz empatou em 0 x 0 com o Remo, mantendo a invencibilidade na Série C do Brasileiro (1V e 3E).

Se a vitória teria deixado o time coral na liderança provisória, o empate deixa o G4 ameaçado. Mas isso serve apenas para um recorte específico sobre esta 4ª rodada. O que importa mesmo é a gordura acumulada ao longo de 18 apresentações e, fora de casa, o tricolor enfrentou dois fortes candidatos às vagas do grupo A.

No Pará, entretanto, há mais a ser observado, no mau sentido. O setor ofensivo segue distante, com Robert pouco participativo – sim, é a sua característica, mas com o futebol praticado atualmente, vem sendo quase nulo. O centroavante só teve uma chance, mas chegou atrasado. Faltando 15 minutos, PC Gusmão o trocou por Halef, em sua reestreia. O ‘Pitbull’ entrou com mais mobilidade, o mínimo esperado, mas sem poder de finalização, mantendo o time sem efetividade (já são 3 jogos em branco).

No meio-campo, Carlinhos Paraíba esteve em campo nos 90 minutos, mas jogando de forma mais recuada – Luiz Otávio, um dos poucos destaques do time no ano, começou no banco. Apesar da luta, algo a mais sobre a insossa apresentação anterior, pelas quartas de final do Nordestão, o visitante teve apenas uma chance real, numa bola na trave em um chute de longe, de Charles. À parte disso, acabou tomando pressão do leão paraense, que chegou a ter um gol anulado de forma polêmica no finzinho ainda perdeu duas grandes chances.

Histórico de Remo x Santa Cruz (todos os mandos)
42 jogos
16 vitórias tricolores (38,0%)
10 empates (23,8%)
16 vitórias azulinas (38,0%)

A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli e Rafael Brasileiro):

Fábio Will/Clube do Remo


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