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Foto: Arena Fonte Nova/divulgação

A montagem das cadeiras em 12/2012. Em 03/2023 haverá o trabalho inverso. Foto: divulgação.

Inaugurada há 10 anos, a Arena Fonte Nova tem capacidade para receber até 50.025 pessoas. Até hoje, todos os lugares contavam com assentos retráteis na cor verde água. A presença das cadeiras atendia às normais da Fifa para a Copa do Mundo de 2014 e depois permaneceu pelo conforto num equipamento novo, tendo o Bahia com principal usuário desde então. Entretanto, a partir de agora, um setor específico passará a ter apenas a arquibancada de cimento. Numa solicitação da maior torcida uniformizada do clube, com o pleito sendo aceito pela direção do Baêa, o pedido foi formalmente feito ao governo do estado, que, após alguns meses de estudo sobre a viabilidade, aprovou o pedido em 28/03.

Após o aval de segurança dado pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros, o governador Jerônimo Rodrigues autorizou a retirada das cadeiras do setor “norte inferior”, cuja obra será bancada pelo clube tricolor. O setor em questão fica atrás da barra, onde se concentra a torcida “Bamor”. Ou seja, será uma área para aquele tipo de torcedor que realmente gosta de ver em pé, e não são poucos. As arenas de Grêmio e Corinthians já tinham setores sem cadeiras atrás dos gols, todas com a mesma lógica aprovada para a Fonte Nova.

O cenário nas outras arenas

Aos poucos, outras arenas do país vão analisando esta possibilidade com cara de “geral”. No Nordeste, a Fonte Nova foi a primeira das quatro arenas do Mundial a adotar a medida. Neste momento, o estádio mais próximo de seguir este caminho é o Castelão, que tem 63 mil assentos. Em Fortaleza, a ideia atual não partiu do público, mas do próprio governador cearense, Elmano de Freitas, segundo declaração dada ao site globoesporte, em 28/02.

Segundo o gestor do CE, no local da torcida organizada é melhor não ter cadeira. Então, lá a situação seria diferente, pois as maiores uniformizadas de Ceará (Cearamor) e Fortaleza (TUF) ficam no anel superior, atrás dos gols, mas em lados invertidos. Os alvinegros à esquerda das cabines de imprensa e os tricolores à direita – logo seriam dois setores. Não há prazo para que isso se defina, nem a quantidade que seria retirada, mas já está mais adiante que o debate na Arena das Dunas (31 mil) e na Arena Pernambuco (45 mil).

Retirada pontual das cadeiras

No palco em São Lourenço, as principais organizadas de Náutico, Santa Cruz e Sport ficam no mesmo setor quando o respectivo clube é o mandante: “sul inferior”. Quando as arenas chegaram ao país, considerei o salto estrutural importantíssimo, mas o comportamento do público, e me refiro ao modo de torcer, também precisa ser levado em consideração. Hoje, já acho interessante a ideia de setores específicos para este tipo de apoio, com espaços entre 3 mil e 8 mil lugares. Além de também evitar a danificação das cadeiras, pois não é raro ver torcedores mais exaltados em cima das cadeiras. O que você acha desta ideia?

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Abaixo, veja o comunicado do Bahia após a aprovação do governo do estado.


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