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Os 10 clubes que mais pontuaram na história, sendo 6 da região metropolitana e 4 do interior.

Com dez participantes, o Campeonato Pernambucano de 2020 teve apenas 57 partidas, mantendo o perfil enxuto dos últimos anos. Ainda assim, dados suficientes para alimentar (e modificar) o ranking histórico de pontos na competição, num levantamento a partir da longa pesquisa feita por Carlos Celso Cordeiro.

O legado do pesquisador se mantém em qualquer viés histórico que se faça presente sobre o futebol local. Aqui, apenas atualizo a tabela geral (íntegra abaixo), agora com 106 edições. Até hoje tivemos 66 participantes, com dois estreantes, o Retrô de Camaragibe e Decisão de Bonito – embora ambos tenham jogado em cidades diferentes.

Com 15 pontos, o Retrô largou já em 56º lugar, enquanto o decisão, que acabou rebaixado, figura em antepenúltimo, sendo o pior da era profissional. No geral, o Sport se mantém numa liderança bem folgada, tendo 210 pontos à frente do Santa – vice em 2020, o tricolor reduziu a diferença em 8 pontos. Por sinal, o trio de ferro, integrando o Náutico, segue bem à frente dos demais, com os três partindo de 64% de aproveitamento em mais de 100 participações.

Entretanto, o ponto alto da edição de 2020 foi o primeiro título estadual do interior, com o Salgueiro ficando com a taça em sua 14ª participação. O feito no Arruda foi tão grande que vale dizer que o Central, o melhor interioano no ranking de pontos, participou 59 vezes e ainda não foi campeão – no máximo, vice (2x). Ao todo, o carcará somou 21 pontos (6V, 3E e 3D) e se manteve no top ten – em dois anos tende a passar a Desportiva Vitória, hoje inativa.

Neste quadro, tomei a liberdade de padronizar a pontuação e estabelecer algumas ressalvas.

1) Três pontos por vitória. Oficialmente, o critério só foi introduzido no Estadual de 1995. Porém, para um levantamento geral, isso acabava resultando numa distorção (para baixo) nos clubes com triunfos obtidos antes desse período. E vice-versa.

2) Um ponto por empate. O critério pode até parecer lógico – já era assim no torneio de 1915 -, porém, em alguns anos, como 1998, o empate com gols valeu dois pontos e o empate sem gols, um.

3) Clubes que mudaram de nome/escudo/uniforme, mas, oficialmente, mantiveram o registro de fundação, são considerados pela FPF como a mesma agremiação. Idem na lista. No ranking, valeu o último nome utilizado (no gráfico anexo, como curiosidade, as campanhas de cada denominação).

Ferroviário do Recife: Great Western (1932-1954) e Ferroviário (1955-1994)
Atlético Caruaru: Esporte Caruaru (1977-1978) e Atlético Caruaru (1979-1990)
Manchete: Santo Amaro (1966-1993), Casa Caiada (1994), Recife (1996-2004) e Manchete (2005)

4) No caso de clubes de um mesmo município com características bem semelhantes (padrão, nome e/ou escudo), mas que foram inscritos (legalmente) como agremiações distintas, valeram as campanhas separadas. Do Cabo de Santo Agostinho: Destilaria (1992-1995) e Cabense (1996-2011). De Vitória de Santo Antão: Desportiva Pitu (1974), Desportiva Vitória (1991-2006) e Acadêmica Vitória (2009-2020)

5) Em 1915, a Colligação SR jogaria 5 vezes, mas só foi a campo 2, levando o W.O. em três oportunidades. Em ação, perdeu de Santa (1 x 0) e Flamengo do Recife (3 x 0). Por isso, tem menos gols sofridos (4) que derrotas (5)!

6) As fase preliminares e hexagonais/quadrangulares da permanência foram contabilizados com o mesmo peso das fases principais.

Sobre o ranking e o histórico de títulos do futebol local, clique aqui.


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