Anúncio da Betnacional
Compartilhe!

A utilização da base no país se manteve estável de 2015 a 2018, com queda acentuada em 2019.

Considerando todo o tempo em campo, entre 2015 e 2019, os jogadores formados na base de 22* clubes brasileiros tiveram apenas 19,4% dos minutos jogados. É o que aponta o estudo da Pluri Consultoria, que avaliou a utilização da base nas últimas cinco temporadas. Entre os clubes analisados estão cinco nordestinos (Bahia, Ceará, Fortaleza, Sport e Vitória).

Apesar da “veia ofensiva” do futebol brasileiro, a maioria lançada foi formada por defensores, 38%. Na sequência, meias (33%), atacantes (19%) e goleiros (apenas 9%). Pelo critério adotado, foram considerados “atletas da base” os jogadores com passagens nas categorias inferiores antes dos 18 anos. Todas as competições oficiais, profissionais, foram consideradas, segundo a Pluri.

Sem surpresa, o Santos – revelador de longa data – encabeça a lista, com 39,6%, já se aproximando da metade do tempo. Na vice-liderança, o Athletico Paranaense, cujo time no Estadual é formado há alguns anos pelo “expressinho” – e mesmo assim vem sendo campeão. Vem dando certo, pois o CAP ganhou a Sul-Americana em 2018 e a Copa do Brasil em 2019, títulos durante o período do estudo. No Nordeste, o Vitória aparece na melhor posição. O leão baiano, com aura formadora desde a década de 1990, está em 13º. Apesar da liderança regional, a colocação nacional é modesta – o que pesa contra a região como um todo.

Para conferir o estudo completo, clique aqui.

* Os 22 clubes analisados: Athletico (PR), Atlético (MG), Avaí (SC), Bahia (BA), Botafogo (RJ), Ceará (CE), Chapecoense (SC), Corinthians (SP), Coritiba (PR), Cruzeiro (MG), Flamengo (RJ), Fluminense (RJ), Fortaleza (CE), Goiás (GO), Grêmio (RS), Internacional (RS), Palmeiras (SP), Santos (SP), São Paulo (SP), Sport (PE), Vasco (RJ) e Vitória (BA).

Abaixo, o ranking sobre a utilização da base entre os principais (?) clubes do Brasil.

A seguir, o detalhamento por posição entre os cinco clubes nordestinos presentes.

13º) Vitória
Goleiros – 16%
Defensores – 23%
Meias – 37%
Atacantes – 23%

16º) Fortaleza
Goleiros – 11%
Defensores – 36%
Meias – 33%
Atacantes – 20%

17º) Bahia
Goleiros – 16%
Defensores – 43%
Meias – 33%
Atacantes – 8%

19º) Sport
Goleiros – 11%
Defensores – 20%
Meias – 58%
Atacantes – 11%

21º) Ceará
Goleiros – 1%
Defensores – 30%
Meias – 30%
Atacantes – 39%

Leia mais sobre o assunto
Os centros de treinamento do G7 do Nordeste, em áreas de 8 a 54 hectares


Compartilhe!