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A imagem lembra o “Tio Sam”, na convocação dos EUA na 1ª Guerra, em 1917. Ou não?

O Sport lançou a campanha de sócios para 2020 com o título “O Sport é Você”, mirando novas adesões, com 50% de desconto, e correções dos cadastros inadimplentes, com perdão da dívida – de parcial, precisando pagar apenas uma mensalidade, a total, caso o atraso seja superior a um ano. A apresentação anual de um plano para aumentar a base de sócios é quase protocolar nos clubes de massa. No caso leonino me chamou a atenção a meta estipulada: 50.000 sócios.

Neste cenário, o clube contabiliza os sócios adimplentes, entre titulares e dependentes – por uma questão de padronização, costumo enumerar listas só com os titulares. De toda forma, seria um número inédito no Sport, que chegou a ter 40 mil sócios em setembro de 2019.

Até esta data, o medidor no site voltado para os sócios do Sport apontava 36.798 membros em dia. De 31 de janeiro a 3 de maio, data do início do Brasileirão, um hiato de 93 dias. Ou seja, seguindo a contagem do clube, com titulares e dependentes, o Sport tentará a adesão de 13.202 sócios em três meses – com 142 cadastros diários. É possível? A meta parece ousada.

Curiosidade 1 – A princípio, a notícia entrou no site do Sport assim: “A meta é de ampliar o número de sócios e fazer com que o Leão chegue a 50 mil até a estreia no Brasileirão”. Após alguns minutos no ar, o prazo estipulado foi editado. Sendo na 1ª ou na 38ª rodada, a marca seria relevante.

Curiosidade 2 – Durante a apuração do blog sobre o orçamento do Sport para este ano, a receita de sócios entrou na pauta. Na ocasião, o presidente Milton Bivar me informou um quadro de 23 mil titulares adimplentes – o dado questionado pelo blog. A meta era aumentar aquela base em 30%, chegando a 30 mil. Com os dependentes, na prática, o dado seria o mesmo, de 50 mil.

Curiosidade 3 – No Nordeste, o clube com mais sócios é o Bahia, com 44 mil sócios, considerando a atualização em janeiro. O tricolor de Salvador também mira 50 mil em 2020, mas com uma diferença: no plano do clube já não há dependentes. Ou seja, todo mundo paga – inclusive, a receita projetada no setor é de R$ 27 milhões (em 2019 a estimativa foi de R$ 18,5 milhões).

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