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O ranking de folhas na 106ª edição do campeonato estadual, com leão mais uma vez à frente.

O Campeonato Pernambucano de 2020 terá um investimento maior em relação às folhas do futebol. Numa comparação entre as últimas duas edições, ambas com dez participantes, a soma das folhas saltou de R$ 2,07 mi para R$ 3,08 mi. Um crescimento de 49%.

A explicação está, basicamente, em três frentes. Primeiro porque dois clubes subiram de divisão nacional, aumentando as suas receitas de transmissão – Sport (B/A) e Náutico (B/C). Segundo porque o Santa Cruz, mesmo seguindo na terceirona, terá o seu segundo maior orçamento na década.

Por último, porque o estreante Retrô – que irá atuar na Arena Pernambuco – irá competir com uma folha muito acima da média histórica dos clubes intermediários. Na verdade, com a projeção de até 400 mil reais, o clube-empresa estaria equiparado ao tricolor do Arruda – e olhe que a previsão coral com o departamento de futebol subiu 36% para esta temporada.

Abaixo, observações sobre as folhas de pagamento dos dez participantes do Estadual 2020, em dados apurados pelo blog e compilados de divulgações anteriores, nos sites Globoesporte e Superesportes. Na prática, serão quatro meses de salários (R$ 12,35 milhões ao todo), uma vez que o torneio acaba em abril. O regulamento prevê a realização de apenas 57 partidas.

Sport (R$ 1,2 milhão) – Segundo o presidente Milton Bivar, o leão inicia o ano com o mesmo valor da reta final da Série B. O aumento visando a “A” só deve vir em abril, sem marca estipulada.

Náutico (R$ 500 mil) – O timbu já larga com um aumento de R$ 140 mil (+38%) em relação ao time da Série C, onde acabou campeão. Um novo salto está atrelado ao avanço na Copa do Brasil.

Santa Cruz (R$ 450 mil) – O Santa informou um gasto de R$ 300 mil com jogadores e R$ 150 mil com a comissão técnica. No blog, considerei a soma, seguindo a lógica nos demais clubes.

Retrô (R$ 400 mil) – O caçula local estima um gasto entre R$ 350 mil e R$ 400 mil no Estadual. Ou seja, é um investimento 4 vezes maior ao da Série A2, quando obteve o acesso como vice.

Central (R$ 120 mil) – Em 2019 a patativa celebrou o seu centenário e fez um investimento acima do seu histórico. Em 2020, voltou ao patamar dos últimos anos (ainda é o maior do interior).

Afogados (R$ 98 mil) – As classificações inéditas à Série D e à Copa do Brasil de 2020 viabilizaram um pouco mais a coruja, que projetou um aumento de 40% na folha nos 4 primeiros meses.

Salgueiro (R$ 90 mil) – Desde o rebaixamento na Série C, em 2018, o carcará vem tendo dificuldades com a folha do futebol, que ficará abaixo de R$ 100 mil depois de vários anos.

Vitória (R$ 90 mil) – É o único que manteve o mesmo valor para o elenco. Porém, a curiosidade está no fato de o time atual ser mais inexperiente. Há a possibilidade de subir para R$ 100 mil.

Petrolina (R$ 80 mil) – O clube cortou 20% da folha em relação à volta, em 2019, devido à falta de patrocínio. Segundo a direção, o clube ainda busca parcerias para voltar ao patamar anterior.

Decisão (R$ 60 mil) – O campeão da A2, estreante na elite, terá a menor folha. Até porque o clube vem administrando isso com possíveis reparos no estádio de Bonito (ou então jogará em Caruaru).

A seguir, o ranking das folhas de pagamento nas últimas três edições do Estadual, com a influência de cada clube dentro do valor total mensal. Em 2020 a média será de R$ 308 mil.

As folhas no Pernambucano 2020 (o % sobre o total e a série nacional)
1º) R$ 1.200.000 – Sport (38,8%), A
2º) R$ 500.000 – Náutico (16,1%), B
3º) R$ 450.000 – Santa Cruz (14,5%), C
4º) R$ 400.000 – Retrô (12,9%), s/s
5º) R$ 120.000 – Central (3,8%), D
6º) R$ 98.000 – Afogados (3,1%), D
7º) R$ 90.000 – Salgueiro (2,9%), D
7º) R$ 90.000 – Vitória (2,9%), s/s
9º) R$ 80.000 – Petrolina (2,5%), s/s
10º) R$ 60.000 – Decisão (1,9%), s/s

Valor total da folha mensal em 2020: R$ 3.088.000
Média: R$ 308.800
Diferença da maior para a menor: R$ 1.140.000 (ou 20,0x)

Diferença entre as folhas de 2020 e 2019
+400 mil (+50%), Sport
+210 mil (+72%), Náutico
+120 mil (+36%), Santa Cruz
+28 mil (+40%), Afogados
Mesmo valor, Vitória
-30 mil (-20%), Central
-20 mil (-20%), Petrolina
-10 mil (-10%), Salgueiro

As folhas no Pernambucano 2019 (o % sobre o total e a série nacional)
1º) R$ 800.000 – Sport (38,6%), B
2º) R$ 330.000 – Santa Cruz (15,9%), C
3º) R$ 290.000 – Náutico (14,0%), C
4º) R$ 150.000 – Central (7,2%), D
5º) R$ 100.000 – Salgueiro (4,8%), D
5º) R$ 100.000 – Petrolina (4,8%), s/s
7º) R$ 90.000 – América (4,3%), D
7º) R$ 90.000 – Vitória (4,3%), D
9º) R$ 70.000 – Afogados (3,3%), s/s
10º) R$ 50.000 – Flamengo (2,4%), s/s

Valor total da folha mensal em 2019: R$ 2.070.000
Média: R$ 207.000
Diferença da maior para a menor: R$ 750.000 (ou 16,0x)

Diferença entre as folhas de 2019 e 2018
+90 mil (+45%), Náutico
+80 mil (+32%), Santa Cruz
+50 mil (+50), Central
Mesmo valor – Afogados
-10 mil (-10%), América
-10 mil (-16%), Flamengo
-30 mil (-25%), Vitória
-50 mil (-33%), Salgueiro
-1,7 milhão (-68%), Sport

As folhas no Pernambucano 2018 (o % sobre o total e a série nacional)
1º) R$ 2.500.000 – Sport (68,1%), A
2º) R$ 250.000 – Santa Cruz (6,8%), C
3º) R$ 200.000 – Náutico (5,4%), C
4º) R$ 150.000 – Salgueiro (4,0%), C
5º) R$ 120.000 – Vitória (3,2%), s/s
6º) R$ 100.000 – América (2,7%), s/s
6º) R$ 100.000 – Central (2,7%), D
8º) R$ 70.000 – Afogados (1,9%), s/s
9º) R$ 60.000 – Belo Jardim (1,6%), D
9º) R$ 60.000 – Flamengo (1,6%), D
11º) R$ 56.000 – Pesqueira (1,5%), s/s

Valor total da folha mensal em 2018: R$ 3.666.000
Média: R$ 333.272
Diferença da maior para a menor: R$ 2.444.000 (ou 44,6x)

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