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A reunião na sede da FPF contou com representantes dos dez clubes. Foto: FPF/divulgação.

Por unanimidade, durante o conselho arbitral, os clubes optaram por manter o formato do Campeonato Pernambucano em 2021. Ou seja, o modelo implantado em 2020, com “G6” após um turno completo na 1ª fase.

A direção de competições da FPF chegou a elaborar três novas fórmulas para a competição, todas partindo de uma fase inicial com dois grupos de cinco times e mais grupos à frente (com uma boa dose de complicação), mas os clubes, que se reuniram em 7 de janeiro, rechaçaram as propostas devido ao número de jogos – mínimo de 10 e máximo de 13.

Sobre a quantidade de jogos, vale pontuar que a 107ª edição ainda não tem previsão de público nos estádios (uma receita importante para os participantes), apesar da expectativa sobre a vacinação em alguns meses. Em relação à fase decisiva, a imposição do “mata-mata” segue de forma ininterrupta desde 2010. Desde então, a diferença passou, sobretudo, na quantidade de classificados aos jogos eliminatórios. De 2010 a 2017 tivemos o “G4”, partindo da semi. Em 2018 e 2019 foi a vez do “G8”, com as quartas de final. Em 2020 e 2021, o “G6”, uma formação híbrida que considero interessante. Em sua estreia, este formato acabou sendo disputado de portões fechados, devido à necessidade de isolamento social na pandemia.

A seguir, os detalhes sobre o regulamento do Pernambucano, que será disputado de 28 de fevereiro a 23 de maio, paralelamente à Copa do Nordeste, com o calendário apertado. Sobre o sistema, gostei da manutenção, até por ser uma fórmula mais simples. O que você achou?

Nº de participantes em 2021: 10 clubes
Os oito melhores de 2020 (Salgueiro, Santa Cruz, Náutico, Afogados, Retrô, Central, Sport e Acadêmica Vitória), além do campeão e do vice da A2 de 2020 (Vera Cruz e Sete de Setembro, respectivamente)

1ª fase – Turno classificatório
Todos os clubes se enfrentam em “turno único”, avançando os seis melhores após nove rodadas. Os dois primeiros vão direto pra semifinal, enquanto os outros quatro classificados vão às quartas. Já os quatro últimos vão disputar uma etapa contra o rebaixamento. A etapa inicial prevê 45 partidas, com cada clube jogando nove vezes. Os cinco melhores colocados de 2020 vão jogar 5x como mandantes e 4x como visitantes, enquanto os três colocados seguintes e os times promovidos vão jogar 4x como mandantes e 5x como visitantes.

Quadrangular da morte (fase complementar)
Os quatro últimos colocados na 1ª fase (7º, 8º, 9º e 10º) vão disputar um quadrangular apenas com jogos de ida, com dois mandos para o 7º e o 8º. Ao final das três rodadas, os dois últimos colocados nesta etapa serão rebaixados à Série A2 de 2022.

2ª fase – Quartas de final
Implantada em 2018, a fase de quartas de final permanece no texto, mas com o formato criado em 2020. No caso, em vez de quatro confrontos, serão apenas dois, com os seguintes chaveamentos: 3º x 6º e 4º x 5º. A definição do classificado ocorre em jogo único. Persistindo o empate, pênaltis.

3ª fase – Semifinal
Será a 12ª edição seguida com semifinal na elite do futebol local. De 2010 até hoje ocorreram apenas mudanças no critério de desempate (melhor campanha, saldo, gol qualificado etc). Repetindo o modelo utilizado em 2019 e 2020, haverá apenas o jogo de ida, com mando de campo para os dois melhores do turno. Em caso de igualdade, pênaltis. Na tabela, o 1º lugar enfrenta o vencedor da chave entre o 4º e o 5º, enquanto o 2º lugar pega o vencedor do duelo entre o 3º e o 6º.

4ª fase – Final
É o único mata-mata em ida e volta. Neste caso, considerando apenas pontuação e saldo de gols nesta fase para a definição do campeão. Persistindo o empate nos 180 minutos, pênaltis (só ocorreu 4 vezes, em 1983, 2006, 2019 e 2020). Ao todo, o campeão entrará em campo 12 (largando da semi) ou 13 vezes (jogando as quartas). Lembrando que só o vencedor tem vaga assegurada no Nordestão de 2022. A outra vaga local será designadas ao time mais bem colocados no Ranking da CBF, o Sport – em caso de título do leão, vai o 2º ranqueado (Santa ou Náutico, a definir).

6 vagas para competições em 2022
Ao todo, o Estadual irá distribuir seis vagas: 1 no Nordestão (ao campeão), 3 na Copa do Brasil e 2 na Série D. No caso da copa nacional, se classificam o campeão, o vice e o melhor colocado no turno tirando os finalistas. Na Série D valerá a campanha no turno, à parte da posição final. Até a edição passada eram 3 vagas na 4ª divisão nacional, mas a FPF foi ultrapassada pela federação cearense, que obteve a benesse – a posição será confirmada pela CBF só no fim de fevereiro.

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