O primeiro “teaser” do novo uniforme do Íbis para a temporada 2021/2022.
A revolução de mercado do Íbis começou de fato em 6 de maio de 2018, quando o clube anunciou o primeiro contrato relevante de sua história com uma fabricante de material esportivo. A Erreà Brasil, representante da marca italiana, firmou um acordo de dois anos, nacionalizando as vendas dos produtos do pior time do mundo pela primeira vez.
Na sequência, já contando com o suporte da loja virtual FutFanatics, o clube assinou por uma temporada com a Topper, nos mesmos moldes da Erreà. Agora, após este período inédito em termos de mercado, o clube pernambucano parte para um novo modelo de negócio, elaborando a sua própria marca, ficando responsável pela criação dos modelos, pela produção e pela entrega dos produtos, com a fabricação das camisas ocorrendo de forma terceirizada.
Em 18 de outubro de 2021, com a 2ª divisão estadual em andamento, o Íbis anunciou a marca “Pássaro Preto”, sendo o 19º clube do Nordeste a criar o próprio selo e mais um a utilizar o mascote como nome oficial – porém, vale pontuar que seis clubes já suspenderam a atividade dessas marcas. Confira as linhas anteriores do Íbis: 2018/2019, 2019/2020 e 2020/2021.
O comunicado do Íbis sobre a marca própria:
“Construímos nossa identidade na raiz, no chão de terra, nos buracos dos gramados onde, mais perdendo do que ganhando, deixamos nosso suor. Mas queremos voar mais alto. Chegou a hora de lançarmos nossa marca própria de material esportivo que carrega todo nosso passado de (in)glórias e ao mesmo tempo prepara nosso caminho rumo às grandes ligas. Champions ou Lampions, aí vamos nós! Somos a Pássaro Preto. Somos o Íbis.”
As últimas fabricantes de uniformes do Íbis
1999 – Sport
2006-2012 – Seller
2013-2017 – Tronadon
2018-2020 – Erreà
2020-2021 – Topper
2021-2022 – Pássaro Preto (marca própria)
Leia mais sobre o assunto
Com o maior patrocínio da história, Íbis tenta sair da Série A2 do PE após 20 temporadas
Entre os clubes mais populares com marca própria, já considerando a previsão orçamentária de 2021, o Fortaleza estipulou um faturamento de R$ 12 milhões com a marca Leão 1918, só em vendas nas suas lojas próprias. O tricolor, lembrando, foi o 1º nordestino a ter sua marca.
A cronologia das marcas própria dos clubes do Nordeste
1ª) 09/2016 – Fortaleza (Leão 1918)
2ª) 03/2017 – Treze (Areno)*
3ª) 05/2017 – Santa Cruz (Cobra Coral)
4ª) 12/2017 – CSA (Azulão)*
5ª) 12/2017 – Salgueiro (Carcará)*
6ª) 12/2017 – River (Carijó)
7ª) 01/2018 – Central (Patativa)*
8ª) 03/2018 – Sampaio Corrêa (Tubarão 1923)*
9ª) 09/2018 – Bahia (Esquadrão)
10ª) 12/2018 – Sergipe (Gipão)
11ª) 02/2019 – CRB (Regatas)
12ª) 03/2019 – Náutico (N Seis)
13ª) 10/2019 – Botafogo-PB (Belo 1931)
14ª) 10/2019 – Afogados (Coruja)*
15ª) 12/2019 – ABC (Elefante MQ)
16ª) 12/2019 – Ceará (Vozão)
17ª) 12/2019 – ASA (Gigante)
18º) 01/2021 – Vitória (Nego)
19ª) 10/2021 – Íbis (Pássaro Preto)
* Clubes com marcas próprias já extintas ou suspensas
O vídeo do Íbis anunciando a criação da sua marca, já com a primeira imagem da camisa.
Construímos nossa identidade na raiz, no chão de terra, nos buracos dos gramados onde, mais perdendo do que ganhando, deixamos nosso suor. Mas queremos voar mais alto. Chegou a hora de lançarmos nossa marca própria de material esportivo (cont) pic.twitter.com/LvvuRKRNwK
— Íbis Sport Club (@ibismania) October 19, 2021