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No 1T, o alvirrubro chegou a ter 62% de posse. E Carpina brilhou. Foto: Rafael Vieira/Náutico.

O meia-atacante Juninho Carpina era um recém-nascido quando Náutico e Íbis se enfrentaram nos Aflitos pela última vez. O jogador nasceu em 9 de março de 2000 e aquela partida aconteceu no dia 25, com o surpreendente triunfo do pássaro preto por 1 x 0. Ao final daquela edição, o “pior time do mundo” foi rebaixado e só voltou à primeira divisão do Campeonato Pernambucano em 2022, após 21 anos na A2. Na estreia, um novo confronto contra o timbu no Eládio.

Agora com o Carpina já iniciando como titular em sua terceira temporada como profissional, embora ainda tenha números de estreante. Afinal, jogou apenas 3 vezes em 2020 e 8 em 2021. Com 11 presenças até então, somava apenas 1 gol, feito há dois anos. Pois o jogo de abertura da 108ª edição do campeonato estadual, na qual o atual campeão não contou Jean Carlos e Kieza, acabou sendo emblemático para o jovem atleta, apontado como a principal joia da base do Náutico – inclusive, Juninho foi campeão e craque da Copa do Nordeste Sub 20 de 2020.

Aparecendo bem em campo, buscando jogo, o apoiador marcou dois belos gols de fora da área em apenas 16 minutos, limando qualquer chance de zebra desta vez. Nos dois lances, aos 11 e aos 16, o time de Hélio dos Anjos avançou com uma boa troca de passes pela esquerda, com Vargas servindo nos dois lances. No primeiro, chute alto. No segundo, chute rasteiro. Abriu a vitória por 3 x 0, que foi concretizada com um gol de Júlio aos 43/2T – outro nome oriundo da base, este com passagem recente na Copa SP. Largada segura em busca do bi.

TV e contrato no BID
A partida foi exibida para todo o país através do SporTV, com a qualidade técnica de Carpina chamando a atenção. Assim como a informação em relação à duração do contrato do meia, que expira já no fim de 2022. Logo, a direção alvirrubra deve se articular o quanto antes para estender o vínculo do camisa 11, ainda mais com a chance de utilização regular durante a competição local.

Escalação do Náutico (melhores: 1 Carpina, 2 Rhaldney e 3 Perri)
Lucas Perri; Hereda, Camutanga, João Paulo (Rafael Ribeiro) e Júnior Tavares; Djavan, Rhaldney (Wagninho) e Vargas (Kayon); Juninho Carpina, Ewandro (Thassio) e Álvaro (Júlio). Técnico: Hélio dos Anjos

Escalação do Íbis (pior: Maheusinho)
Lucas Peixe; Thyego, Oseas, Wil e Vitor Damasceno; Celestino (Matheus Fernando), Roberto (Guilherme) e Felipe Almeida (Pablo); Matheusinho (Gustavo), Rosivaldo e Kelven (Gabriel). Técnico: Carlos Alberto

Histórico geral de Náutico x Íbis (todos os mandos)
107 jogos
94 vitórias do timbu (87,8%)
9 empates (8,4%)
4 vitórias do pássaro preto (3,7%)

A análise do Podcast 45 Minutos (do tempo 1h06 até 1h57):

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