Anúncio da Betnacional
Compartilhe!

A evolução das receitas do Fortaleza, com crescimento consecutivo há seis temporadas.

Em 2019, na volta à Série A, o Fortaleza estimou um orçamento recorde. Era o dobro da temporada anterior. Com a excelente temporada nos gramados, incluindo dois títulos, com direito à inédita taça do Nordestão, e o 9º lugar na Série A, na melhor campanha do clube desde 1971, o leão do pici se credenciou a um novo patamar. E a previsão mais uma vez sobe sarrafo em duas vezes (na prática), colocando o tricolor além da barreira de R$ 100 milhões pela primeira vez em sua história.

O orçamento apresentado ao Conselho Deliberativo em 17 de dezembro, e devidamente aprovado, projeta uma receita total de R$ 109 milhões em 2020, alcançando um nível visto na região apenas em Bahia (5x), Sport (3x) e Vitória (1x) – até esta publicação. É uma verdadeira revolução econômica dentro do leão, cujo último ano na Série C, em 2017, registrou um faturamento de R$ 24 milhões – ou 22,4% da nova receita. Não por acaso, esta cifra sai poucos dias após o “fico” de Rogério Ceni, que chegou a receber proposta oficial do Athletico-PR, o campeão da Copa do Brasil, para disputar a Libertadores. Jogará a Sula, inédita.

No Fortaleza o treinador terá um departamento de futebol turbinado, com cerca de R$ 72,9 milhões (profissional e amador), o que corresponde a 66,9% do orçamento. Em 2019, o futebol teve R$ 32 milhões, ou 56,4% do total previsto. Ou seja, o aumento da projeção foi absoluto (40 mi) e, também, proporcional (+10,5 pontos). É uma aposta numa temporada de afirmação, dando mais indícios para a compreensão da permanência do treinador, tão valorizado no mercado. Em relação à composição do orçamento, o clube almeja R$ 18,0 mi com sócios, R$ 41,9 mi com TV, R$ 8,0 mi com patrocínios e R$ 14,3 mi com bilheteria, entre outras receitas.

Passivo reduzido abre possibilidades
O projeto de competitividade e estruturação existe. E dinheiro, nota-se, também – e parte deve ir ao centro de excelência. Vale lembrar que o clube tem um dos menores passivos do G7 do NE, com R$ 32 milhões, o que, em tese, justifica a enorme fatia do futebol na utilização dos recursos.

Previsão de orçamento do Fortaleza
2018 (B) – R$ 24.000.000
2019 (A) – R$ 56.700.000 (+136,2%)
2020 (A) – R$ 109.072.000 (+92,3%)

Faturamento do clube (balanços mais recentes)
2014 (C) – R$ 12.386.495
2015 (C) – R$ 19.281.315 (+55,6%)
2016 (C) – R$ 23.383.609 (+21,2%)
2017 (C) – R$ 24.456.997 (+4,5%)
2018 (B) – R$ 51.621.897 (111,0%)

Alguns dados de receita em 2019
R$ 11.986.095 em bilheteria (renda bruta em 33 jogos)
R$ 45.110.000 em cotas de participação/premiação/transmissão na tevê

Competições em 2020 (5)
Campeonato Cearense, Nordestão, Copa do Brasil (já nas oitavas), Série A e Sul-Americana

Nota do blog
A simbiose Fortaleza + Rogério Ceni vem dando resultados, com troféus, feitos e dinheiro. Esse orçamento recorde em 2020, à frente do Sport (algo inédito numa mesma divisão), coloca o clube numa condição mais segura quanto ao Brasileirão. Na arquibancada isso já havia, tanto que teve a segunda maior média (33 mil pessoas), mas agora clube presidido por Marcelo Paz pode chegar com mais lastro para buscar soluções durante a temporada – algo totalmente natural num elenco.

Leia mais sobre o assunto
Ceará também passa de R$ 100 milhões, com superávit de R$ 1 milhão


Compartilhe!