A soma das cotas estaduais entre os representantes de cada unidade nas últimas duas edições do Brasileirão. O asterisco no Paraná se deve à saída da Globo em 2020. Agora, exibição na DAZN.
O Campeonato Brasileiro de 2020 começa só em 3 de maio, com a verba da TV sobre a competição valendo só a partir da data. Até lá, à parte das campanhas internacionais, os clubes se viram em competições locais. Algumas rentáveis, outras longe disso. Levando em conta as receitas de transmissão dos 20 clubes de 2020 nos respectivos estaduais, chega-se a um montante de R$ 222 milhões, com R$ 2 mi a mais que o cenário em 2019 – com times diferentes, frisando.
O curioso é que o leve aumento aconteceu mesmo um cenário completamente incomum no mercado. Clube de maior torcida do país, o Flamengo não assinou a renovação do Carioca junto à Globo. O clube não aceita receber os mesmos R$ 18 mi dos três rivais – e há informação de que nem mesmo um valor semelhante ao dos grandes de São Paulo agradou.
Além disso, houve o rebaixamento inédito do Cruzeiro, cuja receita estadual é considerável no Campeonato Mineiro – mesmo caindo, subiu R$ 1,6 milhão nesta temporada (+12,5%). Considerando os valores originais para os dois, então, seriam R$ 32,3 milhões a mais – em contrapartida, haveria um desconto de R$ 800 mil no Ceará, que permaneceu na elite.
De toda forma, analisando os dados dos últimos anos, é possível ver a diferença fomentada nos quatro primeiros meses do ano, influenciando já na Série A – obviamente, são mercados distintos, com o Paulistão tendo uma receita total inalcançável (R$ 187 mi para 16 clubes).
Análise sobre as cotas de TV dos Estaduais de 2020: BA, CE, MG, PE, PR, RJ, RS e SP.
Total de cotas estaduais por edição (entre os times da Série A)
2020 – R$ 222,812 milhões (média de 11,140 mi)
2019 – R$ 220,860 milhões (média de 11,043 mi)
A seguir, os valores apurados pelo blog e compilados de outras fontes, como sites e rádios locais. As cotas consideram Rede Globo, SporTV e Premiere para BA, MG, PE, RJ, RS e SP, Globo para CE e GO e DAZN no PR, o único com previsão de transmissão apenas em streaming. Os quatro nordestinos presentes somam R$ 3,1 milhões, basicamente a metade do Bragantino.
As cotas de TV nos Estaduais dos times da Série A de 2020
1º) R$ 26,0 milhões – Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo
5º) R$ 18,0 milhões – Botafogo, Fluminense e Vasco
8º) R$ 14,3 milhões – Atlético-MG
9º) R$ 13,0 milhões – Grêmio e Internacional
11º) R$ 6,0 milhões – Red Bull Bragantino
12º) R$ 1,0 milhão – Sport
13º) R$ 912 mil – Bahia
14º) R$ 600 mil – Ceará e Fortaleza
16º) R$ 370 mil – Athletico-PR e Coritiba
18º) R$ 180 mil – Atlético-GO e Goiás
20º) Sem cota – Flamengo
Total por estado em 2020 (entre os times na Série A)
1º) R$ 110,0 milhões – São Paulo (5)
2º) R$ 54,0 milhões – Rio de Janeiro (3)
3º) R$ 26,0 milhões – Rio Grande do Sul (2)
4º) R$ 14,3 milhões – Minas Gerais (1)
5º) R$ 1,2 milhão – Ceará (2)
6º) R$ 1,0 milhão – Pernambuco (1)
7º) R$ 912 mil – Bahia (1)
8º) R$ 740 mil – Paraná (2)
9º) R$ 360 mil – Goiás (2)
As cotas de TV nos Estaduais dos times da Série A de 2019
1º) R$ 24,0 milhões – Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo
5º) R$ 17,5 milhões – Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco
9º) R$ 12,7 milhões – Atlético-MG e Cruzeiro
11º) R$ 12,5 milhões – Grêmio e Internacional
13º) R$ 850 mil – Bahia
14º) R$ 800 mil – Ceará e Fortaleza
16º) R$ 650 mil – Avaí e Chapecoense
18º) R$ 450 mil – Athletico-PR
19º) R$ 180 mil – Goiás
20º) R$ 80 mil – CSA
Total por estado em 2019 (entre os times na Série A)
1º) R$ 96,0 milhões – São Paulo (4)
2º) R$ 70,0 milhões – Rio de Janeiro (4)
3º) R$ 25,4 milhões – Minas Gerais (2)
4º) R$ 25,0 milhões – Rio Grande do Sul (2)
5º) R$ 1,6 milhão – Ceará (2)
6º) R$ 1,3 milhão – Santa Catarina (2)
7º) R$ 850 mil – Bahia (1)
8º) R$ 450 mil – Paraná (1)
9º) R$ 180 mil – Goiás (1)
10º) R$ 80 mil – Alagoas (1)
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